Vítor Escária suspeito de pressionar oito entidades para acelerar meganegócio

Vítor Escária, o chefe de gabinete do primeiro-ministro
Foto: D.R.
Diogo Lacerda Machado terá sido contratado como consultor por causa da sua amizade com António Costa. João Galamba e Duarte Cordeiro apanhados em jantares com gestores detidos por corrupção.
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Vítor Escária, o chefe de gabinete do primeiro-ministro que foi detido no âmbito do “caso do lítio”, é suspeito de ter pressionado pelo menos oito entidades públicas para acelerar o megaprojeto de um centro de dados em Sines. Terá favorecido o investimento, avaliado em 3,5 mil milhões de euros, a pedido de Diogo Lacerda Machado, o melhor amigo de António Costa, que foi contratado pela empresa promotora Start Campus para, segundo a investigação, exercer influência sobre membros do Governo e entidades públicas. Os interrogatórios dos cinco detidos começaram ontem no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

