Cláudia Campos, a mulher que casou com Pinto da Costa em 2023, decidiu manter o processo por difamação que o ex-presidente do F. C. Porto moveu contra o líder do Sporting, Frederico Varandas, antes de falecer.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, Cláudia Campos decidiu constituir-se assistente no processo em que Varandas começou a ser julgado no Tribunal do Bolhão, quatro dias antes do falecimento de Pinto da Costa. Enquanto herdeira, a lei permite à mulher a constituição como assistente e assim manter a acusação de um crime de natureza particular. Por isso, a segunda sessão de julgamento agendada para esta quinta-feira mantém-se, uma vez que Cláudia Campo juntou-se ao processo após a morte do marido.
O julgamento do presidente do Sporting acusado de ofender a honra de Pinto da Costa por ter chamado, em 2020, “bandido” ao então líder do F. C. Porto começou no passado dia 11 de fevereiro, com Frederico Varandas a remeter-se ao silêncio. “Respeito o trabalho da Justiça, mas não tenho nada a dizer”, declarou o líder leonino à magistrada que o está a julgar no Tribunal do Bolhão, no Porto.
A queixa de Pinto da Costa surgiu pouco depois de Varandas ter declarado publicamente que o então presidente do F. C. Porto seria recordado como um bandido.
“Todos os portugueses merecem que isto seja dito: pode ter um grande sentido de humor, ser culturalmente acima da média, ter um currículo cheio de vitórias, mas um bandido será sempre um bandido. No final será recordado como um bandido”, disse Varandas, que já fora condenado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol com uma suspensão de 45 dias e uma multa de 7650 euros.