A viúva e o filho menor do cabo da GNR Nuno Policarpo, de 47 anos, que, a 26 de agosto do ano passado, faleceu depois de a mota em que seguia ter sido abalroada por um carro, quando se encontrava de serviço remunerado no evento Noite Branca, em Loulé, vão receber uma compensação especial por morte de 190 mil euros.
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O despacho, assinado pelos ministros de Estado e das Finanças e da Administração Interna, Joaquim Miranda Sarmento e Margarida Blasco, foi publicado em Diário da República na sexta-feira.
O inquérito concluiu que o acidente "ocorreu no local e em tempo de serviço" e "que se verificou o nexo de causalidade entre o risco inerente ao exercício da função policial, o acidente sofrido e as lesões de que foi vítima, as quais determinaram a morte do militar", estando assim "reunidos todos os pressupostos necessários à atribuição de compensação especial por morte" prevista na lei.
O montante da compensação foi calculado, segundo o documento, tendo por base "250 vezes a retribuição mínima mensal garantida, que à data da morte do militar estava fixada em 760 euros", pelo que o valor da "compensação especial por morte" a atribuir é de 190 mil euros.