Os escritórios da Docapesca ficam a dois passos dos armazéns onde estavam os viveiros ilegais de Fábio Coentrão, no porto de pesca da Póvoa de Varzim.
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A apreensão ao ex-futebolista levanta questões sobre o funcionamento da empresa pública que faz o controlo do pescado fresco em Portugal: fuga à lota, negócios ilegais em edifícios públicos, falta de fiscalização. A Docapesca sacode responsabilidades.
A operação começou, quarta-feira, pela mão da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM). Visava dois armazéns no porto da Póvoa. Os inspetores encontraram 12 viveiros com lavagante, camarão e santola (a maioria, cerca de 90%). Dos 1073 quilos, 760 não tinham fatura. O estabelecimento, arrendado a Coentrão e a um sócio, não tinha licenças de funcionamento, comercialização e venda de pescado em viveiro.