
PSP montou rede que conseguiu localizar suspeita de roubos violentos
Arquivo Global Imagens
Uma mulher de 40 anos, suspeita de vários roubos e furto de uso de viatura, foi detida numa operação de vigilância montada pela PSP de Lisboa. Antes, já tinha tentado atropelar os polícias que a procuravam intercetar.
Entre os dias 9 e 11 de janeiro, a PSP sinalizou um conjunto de crimes violentos aparentemente cometidos pela mesma mulher na cidade de Lisboa. No dia 9, a suspeita aproximou-se de uma mulher que se encontrava sentada numa esplanada e, pelas costas, puxou-lhe uma mala com documentos, cartões e 500 euros, pondo-se em fuga numa viatura.
No dia seguinte, aproximou-se de outra mulher e, aproveitando um momento de distração, puxou-lhe a bolsa que levava ao pescoço, retirando-lhe 150 euros em notas, e pôs-se em fuga na viatura. Já no dia 11, agarrou na mala de outra ofendida que ainda reagiu. A vítima tentou segurar a mala, mas a assaltante puxou com mais força, tendo conseguido arrancá-la, colocando-se novamente em fuga na viatura.
Apercebendo-se que a autora dos crimes seria a mesma pessoa, os polícias montaram "uma verdadeira rede com vista à interceção da suspeita", explicou a PSP através de comunicado. O carro que a suspeita usava como meio de fuga tinha sido alugado no dia 3 de janeiro e já deveria ter sido entregue no dia 8, encontrando-se a mulher em abuso de confiança e furto de uso de carro.
Na madrugada de dia 12, a PSP conseguiu localizar a suspeita junto do Bairro do Loureiro. Foi-lhe dada ordem de imobilização da viatura, mas a mulher não obedeceu e não hesitou em dirigir o carro em direção a dois polícias que só não foram atingidos porque se desviaram. Horas depois, a viatura seria encontrada abandonada na zona de Alhandra. De imediato a PSP desencadeou uma série de diligências que permitiram localizar e deter a suspeita.
A mulher, de 40 anos de idade, está indiciada de três crimes de roubo, um crime de resistência e coação sob funcionário, um crime de abuso de confiança e um crime de furto de uso de viatura. A detida, que já conta com registo criminal transitado em julgado de crimes da mesma natureza, foi apresentada a primeiro interrogatório judicial e ficou em prisão preventiva.

