Foram furtados dezenas de computadores, fogões e televisões. GNR deteve um dos assaltantes e constituiu como arguidos outros dois.
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Um grupo constituído por membros da mesma família efetuou vários assaltos a armazéns localizados no Grande Porto e que guardavam vários tipos de eletrodomésticos. O furto implicava sempre a abertura de um buraco numa das paredes do edifício, por onde eram retirados os computadores portáteis, fogões, placas de forno e televisões. Material que, em seguida, era vendido aos vizinhos ou nas feiras. Um dos suspeitos, de 30 anos, foi detido pela GNR e outros dois foram constituídos arguidos durante uma operação levada a cabo nesta sexta-feira.
Segundo o JN apurou, o método usado pelo grupo era sempre o mesmo. Começava pela sinalização de armazéns de eletrodomésticos e passava por, durante a madrugada, pela realização de buracos na parede destes espaços para aceder ao seu interior e furtar tudo o que fosse possível. Foi assim, concluiu o Núcleo de Investigação Criminal de Vila Nova de Gaia da GNR, que foram furtados, ainda no ano passado, dezenas de computadores portáteis, fogões, placas de forno e televisões de dois armazéns situados em Grijó e Lever, freguesias do concelho gaiense. A investigação concluiu também que o material furtado era vendido nas feiras frequentadas pelas famílias dos assaltantes ou vendido aos vizinhos nos bairros em que estes habitam.
A prova entretanto recolhida permitiu avançar para a detenção de um dos assaltantes. Trata-se de um homem de 30 anos, já com cadastro por crimes como furto e burlas. Os mesmos antecedentes têm dois outros homens, que foram, igualmente, constituídos arguidos no mesmo processo.
A GNR realizou, ainda, na operação concretizada nesta sexta-feira, cinco buscas domiciliárias em bairros da Maia, de Alfena, concelho de Valongo, e em Campanhã, freguesia do Porto. No final, foram apreendidos diversos eletrodomésticos, material informático, acessórios de moda, três telemóveis, uma televisão e um quadriciclo. Tudo furtado em armazéns arrombados.
A GNR dará sequência à investigação, tanto mais que suspeita que o grupo estará envolvido noutros assaltos semelhantes. Um dos quais ocorreu na madrugada de 11 fevereiro, em Touguinha, Vila do Conde. Aqui, os assaltantes conseguiram efetuar o buraco nas instalações de uma empresa que produz arcas frigoríficas, mas não conseguiram entrar no espaço. Isto porque, no dia anterior ao furto, os responsáveis da empresa mudaram de local as arcas prontas a ser comercializadas, colocando-as, precisamente, no sítio onde foi realizado o buraco.