São perto de 400 motoristas das novas plataformas eletrónicas de transporte, como a Uber ou a Cabify, para além de condutores de pesados, que estão em risco de perder licenças e cartas de condução.
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São suspeitos de envolvimento num esquema de corrupção, desmantelado em maio pela Polícia Judiciária (PJ), e de pagarem somas avultadas para obterem licenças ou renovarem cartas sem passarem pelas dezenas de horas de formação obrigatórias e por inspeções médicas. O esquema era liderado por um casal, dono de uma escola de condução em Lisboa, atualmente em prisão preventiva. O Ministério Público pediu, há dias, a especial complexidade do processo.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, o esquema começou em 2016, com o fornecimento de renovações de cartas de condução de pesados e de transportes coletivos. Mas no início deste ano, com a entrada em vigor da legislação que impôs requisitos para motoristas de veículos de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataformas eletrónicas (chamados TVDE), a rede passou a disponibilizar as licenças, sem que os candidatos se submetessem a formações obrigatórias. Desta forma, em muito pouco tempo estavam habilitados a trabalhar.
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