
Eduardo Cabrita
MIGUEL A. LOPES/LUSA
Os guardas da GNR destacados para proteger a casa de Eduardo Cabrita, no concelho de Santarém, são obrigados a ficar na rua, porque a sua presença fazia com que o cão do ministro da Administração Interna ladrasse e ficasse agitado.
A notícia avançada pelo jornal "O Mirante" revela que a situação deixou os militares a fazer segurança ao local na rua ou dentro do carro, sem acesso a casa de banho - têm de usar as instalações de uma coletividade próxima - e sem um local para fazer refeições.
O mesmo jornal destaca que os militares ficam em risco, já que, muitas vezes, estão sozinhos naquela zona isolada do concelho de Santarém. Ao "Observador", a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) revela que enviou "um ofício para o comandante-geral da GNR a expor a situação".
Segundo o que o jornal conseguiu apurar, foi agora permitido aos guardas a utilização de uma casa de banho junto à piscina do ministro.
Contactado pelo JN, o Ministério da Administração Interna recusou comentar a situação.
