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O Tribunal de Portimão condenou na terça-feira um homem, que residia em Lagoa, no Algarve, a uma pena única de 24 anos de prisão, por homicídio qualificado de um professor com quem mantinha uma relação próxima.
Segundo adiantou o Ministério Público de Faro em comunicado, os factos remontam a 28 de fevereiro de 2017, dia em que o arguido, de 31 anos, se encontrou com a vítima na zona de Lagoa, matando-a a golpe de navalha e ocultando de seguida o corpo.
O homem levou depois o automóvel do professor do Ensino Secundário e falsificou uma declaração de venda, registando o veículo em seu nome, crimes pelos quais também foi condenado em tribunal, lê-se na nota.
O arguido tinha sido detido e apresentado a primeiro interrogatório judicial em 10 de março de 2017, mas o juiz de instrução não determinou a sua prisão preventiva, o que foi objeto de recurso por parte do Ministério Público.
O Tribunal da Relação de Évora deu razão ao Ministério Público e aplicou ao arguido a medida de prisão preventiva, situação em que se encontra desde 26 de abril de 2018.
Além do crime de homicídio qualificado, o homem foi também condenado por furto qualificado e falsificação de documento, numa pena única de 24 anos.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da secção de Portimão do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro, com a coadjuvação da diretoria de Portimão da Polícia Judiciária.
A acusação foi sustentada em julgamento pelo MP do Juízo Central Criminal de Portimão.
