Francisco Cardoso, 39 anos, foi assassinado porque ajudou a filha, de apenas 13 anos, a fugir de um "casamento" cigano forçado. O pai do "noivo" sentiu-se insultado e jurou vingança.
Pediu ajuda ao primo e foram em busca de Francisco. Encontraram-no a 5 de julho de 2019, em Foz Côa, e mataram-no. Agora, o Ministério Público (MP) acusa-os de homicídio qualificado, violação de domicílio e detenção de arma proibida.
No final de março de 2019, a filha de Francisco começou a viver maritalmente com Domingos, de 17 anos, em casa do pai deste, em Lustosa, Lousada. Segundo a acusação do MP, a que o JN teve acesso, as duas famílias tinham relações próximas e ambas sabiam e aprovavam a união, de acordo com o costume cigano.
Porém, passados três meses, a "noiva" arrependeu-se. No final de junho, a rapariga pediu ajuda ao pai, que, contra a tradição, denunciou o caso à GNR da Lixa. Os militares foram buscá-la a casa do "sogro" e levaram-na de volta à família.
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