Uma mulher, de 54 anos e residente em Vila Nova de Cerveira, foi condenada pelo Tribunal de Viana do Castelo, esta segunda-feira, a quatro anos e três meses de prisão efetiva por tráfico de droga.
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A arguida encontrava-se em prisão preventiva desde dezembro de 2019, altura em que foi detida, juntamente com outra mulher e seis homens, com idades entre 25 e os 59 anos, todos por suspeitas de operarem em rede nos concelhos de Vila Nova de Cerveira, Caminha e Viana do Castelo.
Na altura, a GNR apreendeu mais de duas mil doses de droga, principalmente cocaína e haxixe.
O caso foi a julgamento e, esta segunda-feira, na leitura do acórdão, o Tribunal de Viana do Castelo "não deu como provada a existência de associação criminosa ou de alguma organização destinada a promover a venda de estupefacientes", mas condenou uma das mulheres a prisão efetiva por tráfico, numa pena de quatro anos e três meses.
Os outros cinco arguidos foram condenados, por posse de droga (2) e tráfico de menor gravidade (3), a penas de prisão suspensa (dois anos e seis meses, três anos e três meses, dois anos, um ano e seis meses, um ano e dois meses), alguns deles com regime de prova. Dois arguidos foram absolvidos.
O caso remonta a 2019. Numa operação levada a cabo, nos primeiros dias de dezembro, por militares da GNR do Comando Territorial de Viana do Castelo, com apoio dos Comandos Territoriais do Porto e de Braga, da Unidade de Intervenção e da Polícia de Segurança Pública (PSP), foram realizadas 20 buscas domiciliárias e oito em veículos na região do Alto Minho.
Foram então apreendidas 1.028 doses de cocaína, 1.054 de haxixe, 224 de canábis e oito de MDMA, bem como 10.675 euros e diverso material relacionado com o tráfico droga. Os envolvidos estavam a ser investigados há um ano.