A Polícia Judiciária está a investigar o caso da jovem militar desaparecida desde o dia 1 de agosto, tentando encontrar o seu telemóvel através da geolocalização.
O Ministério Público abriu inquérito ao caso depois de a GNR de Viseu ter procurado por Vanessa Couto na casa da sua mãe, a pedido do Exército, e de esta ter participado o desaparecimento da filha. É a PJ que lidera as buscas.
A militar não se apresentou ao serviço, a 1 de agosto, no Estabelecimento Militar Prisional de Tomar, como era previsto. No dia seguinte, a GNR de Viseu foi informada deste desaparecimento pelo Exército, que solicitou que a procurassem na casa da mãe, Deolinda Lopes, em Povolide, Viseu.
A patrulha da GNR deslocou-se a casa de Deolinda no dia 3 de agosto, mas não encontrou Vanessa.
Deolinda Lopes viria a formalizar a participação do desaparecimento na GNR no dia 6 e fez vários apelos nas redes sociais para encontrar a filha. Esta quarta-feira deu conta de que Vanessa continua sem dar sinal.
Ao programa Linha Aberta, na Sic, Deolinda Lopes disse que no dia 28 de julho levou a filha ao autocarro para ir para Tomar e que falou com ela dois dias depois por telefone.
A última vez que Vanessa Couto foi vista foi em Lisboa. Um jovem que respondeu à publicação da mãe de Vanessa nas redes sociais referiu ao JN que esteve com ela na noite de 29 de julho em Lisboa e que passou essa informação aos familiares.
Na passada segunda-feira, a mala da militar foi encontrada à porta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com as suas roupas, o cartão de identificação militar e o coldre da arma, mas sem a arma.
Deolinda Lopes avançou ao programa da Sic que a filha viveu um episódio de ansiedade há 11 meses relacionado com uma relação amorosa, alegadamente com um ex-presidiário ligado ao tráfico de droga.