
GNR exibiu apreensões feitas aos suspeitos
Joaquim Gomes
Os oito detidos pela GNR de Braga, por suspeitas de tráfico de droga, em Braga e Barcelos, em operação durante o final da semana, ficaram todos em prisão preventiva, segundo determinou, na noite desta segunda-feira, o Tribunal de Instrução Criminal de Braga, depois de ouvir as versões dos três arguidos que aceitaram prestar declarações.
Segundo soube o JN junto de fontes ligadas a processo, as escutas telefónicas aos principais suspeitos e os trabalhos antecedentes dos investigadores da GNR de Braga foram decisivos para aplicar as medidas de coação mais gravosas a todos os arguidos. O processo tem mais de 300 páginas de indícios compilados.
O magistrado judicial e o do Ministério Público, a par dos advogados de defesa, começaram os trabalhos já por volta das 16 horas, no Palácio da Justiça de Braga, procurando saber quais os arguidos que pretendiam ou não prestar declarações. Três dos oito suspeitos deram a sua versão dos factos por que estão indiciados, todos de crimes de tráfico de droga.
Os oito suspeitos, dois de Braga e seis de Barcelos, foram detidos durante o último fim de semana, por militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial da GNR de Braga, no centro histórico da cidade de Braga e em vários pontos do concelho de Barcelos, com elevadas quantidades de droga e muito dinheiro, além de dois revólveres e outros objetos relacionados com o manuseamento e o tráfico de estupefacientes, conforme informou a GNR de Braga.
Entre os oito suspeitos, investigados desde há cerca de um ano pela GNR, encontram-se um serralheiro de Braga e um mecânico de automóveis de Barcelos. Todos os arguidos têm atividades profissionais, sendo que dois deles possuem já cadastro por tráfico de droga, segundo informou a GNR, durante uma conferência de imprensa, no Comando Territorial de Braga.
