Seis pessoas são suspeitas de se terem aproveitado das dificuldades financeiras das vítimas parar lucrar milhares. Estão acusadas de usura.
Nove famílias ficaram sem a casa depois de a terem dado como garantia para obter um empréstimo de uma entidade que, durante anos, concedeu crédito em Portugal sem estar habilitada para o fazer. Outros oito ex-clientes da White Finance conseguiram manter a habitação, mas acabaram, feitas as contas, por pagar bastante mais do que receberam no total.
Agora, a proprietária da sociedade por trás daquela marca e mais cinco pessoas foram acusadas pelo Ministério Público (MP) de usura. Os crimes terão ocorrido até 2017 e fizeram vítimas em Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Pombal, Lisboa, Amadora, Portalegre e Vila Real de Santo António.