
Ex-concorrente de "A Quinta", da TVI fez apelou emocionado nas redes sociais
Urna estava em carro assaltado em Vila Nova de Gaia. Angélica Jordão faz apelo desesperado nas redes sociais.
As autoridades estão a investigar o furto num automóvel estacionado em Gaia, ocorrido no sábado e onde viajavam Sofia Sousa, veterana dos "reality shows", e Angélica Jordão, ex-concorrente da "Quinta" da TVI. Entre os objetos pilhados consta uma pequena urna branca onde estavam depositadas as cinzas da filha de Angélica. A jovem tem multiplicado os apelos implorando que lhe devolvam os restos mortais da menina. "Roubaram as cinzas da minha filha, só quero que ma devolvam", apelou.
Angélica, ainda a recuperar da perda da sua bebé, que, na manhã de 5 de maio, após 23 semanas de gestação, não resistiu ao parto prematuro, deslocava-se para Fátima, na companhia da amiga Sofia Sousa. Iam no automóvel desta última quando decidiram parar em Gaia.
De regresso ao carro, foram surpreendidas por um vidro partido e tudo remexido no interior. A dor maior chegou quando a ex-concorrente da "Quinta" deu conta que lhe faltava a pequena urna branca onde tinha depositadas as cinzas da menina, a quem chamou Lua.
Angélica, que nunca mais se separou dos restos mortais da filha, ficou novamente mortificada. E é em lágrimas que tem repetido os apelos - através das redes sociais - ao coração dos assaltantes, para que lhe devolvam as cinzas. Angélica diz-se disposta a pagar para recuperar a urna.
Os apelos têm originado brincadeiras de mau gosto e mesmo ameaças. O JN não conseguiu chegar à fala com Angélica, mas pessoas das suas relações, além de confirmarem o "mísero estado" em que a jovem se encontra, relatam que algumas respostas aos apelos lançados pela ex-concorrente da "Quinta" revelam "falta de sentimentos". Angélica terá recebido mensagens de alguém afirmando saber onde está a urna, mas que só fornece informações "em troca de sexo".
A jovem tem comunicado às autoridades as ameaças e outras mensagens relevantes que possam ter origem em testemunhas ou gente próxima dos ladrões.
