Associação de Vila do Conde organiza evento em Beja para financiar as terapias de menino de quatro anos que sofre de paralisia cerebral.
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Foi em julho que Bruno Brini ouviu falar pela primeira vez do caso de Gonçalo, que sofre de uma grave paralisia cerebral. Quis conhecê-lo. Viu o pai, Vasco, a alimentá-lo por uma sonda; soube da luta hercúlea que a família de Beja trava todos os dias para poder pagar tratamentos que permitam que o menino de quatro anos evolua e tenha mais autonomia e qualidade de vida.
Foi também nesse momento que, "muito sensibilizado" com a situação, o presidente da Associação Desportiva de Árvore Forças Segurança Unidas (ADAFSU) selou uma promessa: haveria de organizar um torneio de futsal solidário para angariar verbas que ajudem a custear o próximo ciclo de terapias intensivas que a criança faz numa clínica no centro de Braga.
São oito mil euros por ciclo, e Gonçalo faz dois por ano. A esta despesa somam-se 830 euros nos restantes meses, para que o menino continue a fazer terapias em Beja, mais custos com viagens e consultas.
A promessa cumpre-se no próximo sábado, no pavilhão municipal Santa Maria, em Beja, com um evento organizado em parceria com militares da GNR da zona Sul. Já garantida está a participação de oito equipas, na maioria compostas por elementos das forças de segurança, mas ainda faltam duas. E Bruno Brini apela à inscrição de mais jogadores.
"Vai ser uma aventura, porque é a primeira vez que organizamos um torneio fora de portas, no Sul. Não vai ser fácil, mas vamos pedir apoio a nível de transporte e alojamento", adianta ao JN o líder da associação de Vila do Conde, indicando que vão deslocar-se 16 pessoas a Beja, operação com "custos elevados" para a qual a ADAFSU, uma instituição sem fins lucrativos, está a precisar da ajuda de todos, tendo lançado na página de Facebook um apelo a "solicitar apoio financeiro para essa despesa".