Ingresso e consumo no Queimódromo, no Porto, são pagos previamente, por via eletrónica. Transição digital é a novidade da megafesta estudantil, onde são esperadas 300 mil pessoas.
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Na Queima das Fitas do Porto, entre os dias 7 e 13 de maio, no interior do Queimódromo, quase não haverá dinheiro a circular. Entre as novidades da edição deste ano, a transição digital é a principal mudança. Para entrar e consumir no recinto, na Circunvalação, os estudantes usarão uma pulseira, a adquirir previamente e que poderá ser carregada financeiramente à medida das necessidades. O carregamento será feito por cartão de débito/crédito, MB Way ou monetariamente, sendo esta a exceção quanto ao desaparecimento do dinheiro em espécie.
"A transição digital acompanha as exigências. Traz mais conforto e segurança. Em 2022, que foi um ano fantástico, 90% dos bilhetes foram comprados via online", justifica Ana Gabriela Cabilhas, presidente da Federação Académica do Porto (FAP), que diz serem esperadas cerca de 300 mil pessoas ao longo dos dias do evento. Outra inovação é a existência de três palcos. Dia 9, no serão após o cortejo, atuam Quim Barreiros, Rosinha e Ruth Marlene.
Os bilhetes estão em pré-venda, através do site queimafitasporto.bol.pt, ao preço de 11 euros por noite (até 30 de abril, após esta data, um novo valor será anunciado) e o passe geral, válido para toda a semana, esgotou.
Segundo a FAP, "a troca do bilhete [comprado por via eletrónica] pela pulseira decorre a partir de 30 abril no Queimódromo". É ainda referido que "o estudante pode associar à pulseira, de uma só vez, os vários bilhetes adquiridos ou o passe geral". Acrescenta-se que "a FAP vai estar nas faculdades e escolas da Academia do Porto com uma equipa a assegurar a troca do bilhete pela pulseira".
Revista à entrada
Só tem acesso ao recinto quem tiver pulseira. Tal como em edições anteriores, haverá uma revista à entrada, a cargo da empresa de segurança, em articulação com a PSP. "A partir do momento em que o participante tem a pulseira, poderá carregá-la online, na aplicação "FAP", assim como nos postos físicos e nos quiosques automáticos espalhados pelo Queimódromo", garante-se.
Se, no passado, o consumo nas barraquinhas e na zona da restauração, bem como a utilização dos carrosséis e dos divertimentos, era feito a troco de dinheiro ou mediante a utilização do multibanco, desta vez haverá na pulseira um saldo que irá sendo despendido. E até atualizado, consoante as necessidades. "O recinto terá wifi aberto e gratuito para todos, de forma agilizar os carregamentos. O saldo não utilizado da pulseira poderá ser levantado após o fim do evento", é esclarecido.
Porta de acesso muda de sítio
Por razões de segurança e para agilizar o ingresso no Queimódromo, o local da entrada vai mudar: será alargado e passará a ser mais acima, próximo do posto de combustível. "Terá capacidade para 25 a 30 filas em simultâneo. Numa hora poderão entrar 20 mil pessoas", adianta João Fonseca, vice-presidente da FAP e responsável pela Queima, acreditando que com a alteração ficam sanados os constrangimentos de outrora. O anterior acesso funcionará como saída de emergência.