Dormir, provar cozinha de autor, desfrutar de SPA, piscina, praia e atividades de aventura numa fortificação no meio do mar em frente a Moledo, Caminha, poderá ser possível a partir de 2024.
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A proposta é da empresa DiverLanhoso, vencedora do concurso do programa Revive para aproveitamento do Forte da Ínsua, que hoje apresentou publicamente o projeto para o monumento localizado na Ínsua de Santo Isidro, a sul da foz do rio Minho.
Prevê, através de um investimento que pode oscilar "entre cinco e 6,5 milhões de euros", transformar o forte num hotel com doze quartos, restaurante e bar, pátio e piscina interior e zona de SPA num piso superior. O projeto com traça do arquiteto Carvalho Araújo está ainda, segundo o próprio, "em fase preliminar", mas está a ser concebido com o intuito de criar uma unidade hoteleira com conceito de "refúgio de bem-estar".
A intervenção na fortificação, a iniciar em princípio já em 2022, será "cirúrgica", com recurso a materiais como "betão, cerâmicas e madeiras". Todos os espaços serão aproveitados, desde as antigas capela e cozinha a celas, que serão transformadas nos futuros alojamentos.
De acordo com a calendarização hoje divulgada pelos responsáveis da DiverLanhoso, foi criada uma empresa própria, a DiverMinho, que começará a operar já este verão no Alto Minho, com visitas ao forte e subidas no rio Minho até Valença. Esta quinta-feira, foi formalizada uma parceria com quatro operadores de animação turística da região, para reforçar a oferta de serviços.
Em 2022, a DiverMinho pretende adquirir uma embarcação própria para consolidar as operações na região, enquanto decorrer a obra do futuro hotel, que durará dois anos.