O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, lamentou, este domingo, a morte do jornalista Pedro Cruz, aos 53 anos, lembrando-o como um "profissional por vocação".
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O governante falava no 31.º Congresso do CDS-PP, em Viseu, na qualidade de ministro, mas também de vice-presidente do PSD.
"Foi com enorme pesar que soubemos hoje da morte de Pedro Cruz, um grande jornalista, um homem de imensa afabilidade, um profissional por vocação e que é da geração do senhor primeiro-ministro e da minha", lamentou. O social-democrata disse ter recebido a notícia com "enorme choque".
"Em nome do governo português, queria transmitir à família as nossas condolências e também a todos os jornalistas portugueses. Porque acho que ele representava bem a classe profissional", afirmou.
O primeiro-ministro também reagiu à morte de Pedro Cruz realçando, numa mensagem publicada numa rede social, considerando que "o jornalismo português perde uma das suas referências".
Na curta mensagem, Luís Montenegro expressa "sentimentos aos familiares, amigos e colegas de profissão" de Pedro Cruz, que morreu hoje, aos 53 anos, vítima de cancro no pulmãoo, no hospital CUF Tejo, em Lisboa.
Pedro Cruz estava atualmente na direção da Global Media e foi também diretor da rádio TSF. Destacou-se ao serviço da SIC, na qual trabalhou desde o final da década de 90 (1998/99) até 2021 e exerceu os cargos de coordenador da redação do Porto e subdiretor de informação do canal.
As áreas de política e de internacional eram aquelas que acompanhava mais de perto, tendo estado presente em diversas situações de conflito e tensão internacional, nomeadamente Kosovo, Síria, Albânia, Haiti, Líbano ou Ucrânia.