Morreu este sábado, aos 91 anos, no Hospital Pedro Hispano, o antigo jornalista do "Jornal de Notícias" Joaquim Queirós, revelou o filho nas redes sociais. Fundou o jornal "Gazeta dos Desportos" e "Matosinhos Hoje" e foi vereador da Câmara de Matosinhos.
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Joaquim Queirós, pai do jornalista Eugénio Queirós e avô da jornalista Francisca Laranjo, nasceu em 1934, em Matosinhos, e cedo se interessou pelo jornalismo, tendo passado pelas redações do "Jornal de Notícias" e "Comércio do Porto", do qual foi diretor.
Durante dez anos, liderou "A Gazeta dos Desportos", jornal trissemanário que fundou, e, em 1993, uma nova aventura na área da comunicação social: criou o jornal "Matosinhos Hoje". Segundo revela a Câmara de Matosinhos, a publicação foi considerada o melhor jornal regional português em 1995, pelo Clube de Jornalistas de Lisboa.
Durante a carreira, foi distinguido com o prémio de jornalismo Alves Teixeira e o Governo de Cavaco Silva atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Desportivo, pelo trabalho desenvolvido na comunicação social. Joaquim Queirós assumiu, entre 1989 e 1993, o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Matosinhos. Em 2013, foi galardoado pela Autarquia com a Medalha de Mérito Dourada.
Passou ainda pela liderança do Leixões, do Rotary Clube de Matosinhos e do Orfeão de Matosinhos.
É autor de vários livros, o último dos quais, “Parabéns Liberdade”, foi publicado em 2024. Tinha já editado “Velhos são os trapos”, em 2019, “Avenida Saudade, a memória é mais forte do que o esquecimento”, em 2018,, Orfeão de Matosinhos – 10 anos (1917-2017), em 2017, “O rapaz do 147”, em 2014, “Mar de gente”, em 2007, e “Memórias da minha rua”, em 1996.
O velório, no tanatório de Matosinhos, está marcado para as 10 horas deste domingo e o funeral para as 11 horas de segunda-feira, no mesmo local.