O jornalista Pedro Cruz morreu, este domingo, vítima de cancro, aos 53 anos. Atualmente era diretor do Global Media Group. Foi diretor da rádio TSF e coordenador da redação da SIC no Porto durante 14 anos e subdiretor de Informação da estação televisiva.
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Amante da política e da área internacional, onde se especializou, começou a trabalhar aos 21 anos em rádios locais, mas sabia desde os 11 que o jornalismo era a sua paixão.
Foi apresentador e coordenador de diversos programas de informação e esteve na Ucrânia, a acompanhar as primeiras semanas de guerra.
O funeral está marcado para as 16 horas de segunda-feira, na Basílica do Sagrado Coração de Jesus da Póvoa de Varzim, cidade de onde era natural.
Em nota enviada aos trabalhadores, a Administração do GMG "presta pública homenagem ao jornalista Pedro Cruz, agradece o seu contributo às empresas e títulos deste Grupo e reconhece o legado que deixou ao jornalismo em Portugal."
No mesmo documento, a empresa nota que "o percurso de Pedro Cruz atesta que a sua abnegada dedicação ao jornalismo era vivida com sentido de missão e elevada qualidade profissional" e resume o percurso profissional de Pedro Cruz.
"A notícia do falecimento do jornalista Pedro Cruz deixou, em todos os que o conheciam, um sentimento de profunda tristeza e saudade", escreve o GMG. "Gozava de uma admiração generalizada, tanto no âmbito profissional como pessoal; o seu desaparecimento é uma perda para o jornalismo e para toda a sociedade civil", lê-se, ainda, na mesma nota.
Também o presidente da República, Marcelo de Sousa lamentou a morte do jornalista. "O presidente da República lamenta a morte de Pedro Cruz, amigo e jornalista de referência que tanto elevou a classe ao longo da sua vida profissional, e apresenta à sua família, nesta hora tão difícil, as mais sentidas condolências. Não podendo estar presente amanhã no funeral, o presidente da República será representado pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim", lê-se na nota publicada no site oficial da Presidência da República.