
Marco Horácio e Diana Chaves
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Os miúdos chamam-lhe "Soltem a parede", pregão proferido em coro antes de mais uma prova de "Salve-se quem puder", o concurso da SIC mais bem-sucedido desta temporada. E muito graças ao público infantil.
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De mecânica elementar, apresenta cenário colorido, onde uma piscina ocupa o lugar central. Quando se perde, mergulha-se de forma atabolhoada na água. Parte do humor advém da queda. Explora ainda essa componente através da picardia e da galhofa constante entre os apresentadores: Marco Horário e Diana Chaves. O jogo em si apenas exige alguma destreza física. Não será desprovida de sentido a sugestão registada no site da SIC de a estação dever ponderar a realização de um "Salve-se quem puder" júnior. As crianças com idades compreendidas entre os quatro e os 14 anos contribuem em 16.7% para audiência do concurso da Fremantle. No programa anterior, a sua presença é de 8.7%.
Ontem, dia em que terminaram as gravações desta temporada, Marco Horácio congratulou-se com a adesão dos mais novos. "Acho óptimo, são um público mais exigente e verdadeiro que se pode ter", diz. "Não há como enganá-los. Ou gostam ou detestam! E obrigam os pais a ver (risos). O mais importante é que a família portuguesa voltou a reunir-se em frente à televisão, juntos".
Por faixas etárias, apenas os mais idosos, com mais de 65 anos, têm um peso maior na audiência, 17.3%, segundo revelam os dados da Marktest. Os menos interessados no concurso são os grupos dos 55/64 e dos 25/34.
Com uma performance a rondar os 28% de quota, teve uma média de 27.3% no balanço até anteontem, "Salve-se quem puder" foi decisivo para a retoma do segundo lugar da SIC em Julho. O seu valor é francamente superior ao resultado médio da estação (anteontem a SIC obteve 23.7%).
O formato conhecido no meio televisivo como "tetris humano", de origem japonesa e que contou com o Youtube para a sua divulgação à escala global, tem feito sucesso nos 30 países onde tem sido exibido. Em Portugal, 80 pessoas asseguram a sua produção.
