Comissão Nacional de Eleições recebeu dcerca de 200 queixas de eleitores com dificuldades em votar e 50 reclamações de eleitores retirados por engano das listas de voto.
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"A maior parte das reclamações, da ordem das 200, foram de pessoas de centros urbanos que não conseguiam votar por desconhecerem o seu novo número de eleitor, que tinha sido alterado pelo documento único de cidadania", referiu o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Nuno Godinho de Matos.
Nestas situações, acrescentou à Agência Lusa, "basicamente o que fizemos foi psicoterapia e, depois de acalmados os ânimos dos queixosos, fazíamos o encaminhamento" para a junta de freguesia respectiva para aí conseguirem obter o novo número de eleitor.
O Cartão de Cidadão substitui os actuais bilhete de identidade, cartão do contribuinte, cartão de beneficiário da Segurança Social, cartão de eleitor e cartão de utente do Serviço Nacional de Saúde, tendo sido lançado em 2007.
Além destas 200 reclamações, a CNE recebeu ainda, segundo Nuno Godinho de Matos, "entre 40 e 50" reclamações de eleitores cujo nome não constava dos cadernos eleitorais, por terem sido abatidos do recenseamento, os chamados mortos-vivos.
"Na maior parte dos casos trata-se de erros mecânicos, ou porque a impressora saltou uma página ou qualquer erro na passagem do digital para o papel. Mas nas juntas de freguesias o problema foi resolvido", adiantou o porta-voz da CNE.
Em geral, a solução adoptada é a deslocação do eleitor até à junta de freguesia para pedir uma declaração comprovativa do seu recenseamento e voltar depois às urnas para votar, facto que fica registado pela mesa na respectiva acta.