<p>O antigo jogador da seleção portuguesa de futebol António Simões garantiu que espera uma "participação positiva" no Mundial de futebol de 2010.</p>
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António Simões, que participou na excelente campanha do Mundial de 1966, referiu que uma boa participação "passa seguramente pelo apuramento para a fase seguinte".
"Portugal tem qualidade, estatuto e legitimidade para, pelo menos, passar à segunda fase e depois logo se vê", afirmou António Simões, que participou na cerimónia de apresentação da campanha publicitária da Coca Cola para o Mundial.
Carlos Manuel, jogador da seleção portuguesa no campeonato Mundial de futebol de 1986, disse esperar uma boa participação, sublinhando que "o potencial da seleção portuguesa é fortíssimo".
"Somos uma selecção que mete respeito a todas as selecções, temos bons jogadores e temos de acreditar", garantiu.
Carlos Manuel, António Simões e Fernando Couto, que jogou pela selecção portuguesa no Mundial de 2002, coincidiram não ser descritível a sensação que os jogadores têm quando marcam um golo pela selecção, o que aconteceu com todos eles.
António Simões destacou a importância do golo que marcou, em 1966, contra a selecção do Brasil, a campeã do mundo em título da altura, num jogo que a selecção portuguesa precisava de ganhar.
Respondendo a uma pergunta sobre se no seu tempo o futebol servia o regime, António Simões afirmou que só foi recebido uma vez por Salazar, quando veio do Mundial de 1966, e que o ditador não conhecia nenhum jogador, acrescentando que o Estado nunca deu dinheiro nesse tempo ao futebol.
Considerou que hoje é que os governos se aproveitam do futebol e que com o dinheiro que tem sido canalizado pelo Estado para a modalidade se poderia ter feito "muita coisa útil".