<p>O cabeça-de-lista do PS à Câmara de Lisboa, António Costa, pediu hoje a maioria absoluta, sublinhando que as eleições só se ganham "depois de contados todos os votos".</p>
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"Temos que ganhar com a força suficiente para podermos cumprir o nosso programa. É preciso ganhar e ganhar com muita força", apelou António Costa durante um almoço com idosos no Mercado da Ribeira.
Quando chegou à Ribeira, António Costa ouviu gritos de "já ganhou", aos quais respondeu no final do almoço.
"Ainda não ganhámos, as eleições só se ganham depois de contados todos os votos", declarou, sublinhando que "não há vitórias antecipadas, só há vitórias conquistadas".
Aos jornalistas, o cabeça-de-lista socialista recordou que em 2001 sondagens davam a vitória a João Soares, que não se veio concretizar.
"Tenho dito desde o primeiro minuto que não podemos confiar na vantagem que nos dão as sondagens", sublinhou.
Costa aludiu a "candidatos que não têm programa e têm que fazer toda a candidatura simplesmente a lançar insinuações e a atacar os outros".
Santana Lopes afirmou na quinta-feira que existiam "notáveis" da comissão de honra de António Costa ligados a uma empresa imobiliária, que estaria a contactar marcas para se instalarem no Terreiro do Paço, que está a ser alvo de obras de requalificação a cargo da Sociedade Frente Tejo.
"Eu tenho um programa e vontade de o cumprir", sublinhou.
Ao contrário de Santana Lopes na véspera, num encontro também como idosos, também no mercado da Ribeira, António Costa não se quis juntar ao baile que decorre no local diariamente.
"Cada um apresenta o que tem para apresentar, eu apresentei o meu programa e os meus compromissos com a população idosa. Penso que é isso que as pessoas esperam de um político, que tenha um programa e assuma compromissos", justificou.
O candidato socialista comprometeu-se com a criação de cinco residências assistidas a idosos, 750 camas em unidades de cuidados continuados, um programa de arranjo dos pavimentos e do espaço público que melhore as condições de mobilidade e um outro para adaptar as habitações e o programa "Ajuda Lisboa", de "apoio permanente" à população idosa.