<p>Uma campanha com inaugurações para todos os gostos e feitios e em quase todas as freguesias do concelho foi a tónica principal da campanha do presidente da Câmara de Braga e candidato do PS, que hoje termina com mais inaugurações.</p>
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Uma convocatória de última hora permitiu ao presidente da Câmara Municipal de Braga fazer um balanço da campanha que hoje encerra. "Uma campanha intensa", mas com participação "limitada", como reconhece o próprio Mesquita Machado. "Sou presidente da Câmara e preferi cumprir com as minhas obrigações de autarca. Por isso, decidi fazer campanha nos tempos livres e, durante duas semanas, não os tive", afirmou.
As dezenas de freguesias visitadas, onde, na maioria das vezes, inaugurou obra e fez campanha, confundindo muitas vezes o autarca com o candidato, os encontros com as forças vivas da cidade onde raramente foi visto e o corridinho de entra e sai da população na sede de campanha à procura de bolas, cartas e camisolas, foram os aspectos realçados. "A afluência que tivemos na sede ultrapassou as nossas expectativas, sinal de que as pessoas reconhecem o trabalho feito no município".
Mesquita Machado resumiu numa frase, aliás, a visão muito própria que tem do que é uma campanha: "Serve para recordar e mostrar a obra feita". O trabalho na autarquia ocupou tanto o candidato socialista que não teve tempo para ver o que os opositores faziam e diziam: "Não posso comentar porque não conheço o que eles andaram a fazer".
A Oposição acusou alguns autarcas socialistas de fazerem pressões, ameaças e tentativas de agressões físicas (ver em baixo). Mesquita Machado não perdeu o embalo: "Desconheço que haja algum pugilista nas nossas listas e também não estou a ver ninguém com vocação para o wrestling", disse, devolvendo acusações: "A única ameaça que conheço, e é pública, é de um indivíduo do PSD que ligou a um empresário - que teve a gentileza de oferecer equipamentos para dois parques de lazer - dizendo-lhe que ia pagar as consequências desse acto, porque eles iam ganhar a Câmara". Querendo mais um voto do que o conseguido há quatro anos, Mesquita Machado apelou aos 18 mil novos eleitores que "não deixem que sejam outros a decidir e votem". Esperando "uma grande participação no acto eleitoral" de domingo, Mesquita Machado está "preparado para os quatro anos finais" como presidente da Câmara.