Em plena relva, de sapatilhas e roupa desportiva, Elisa Ferreira procurou, ontem, clarificar a sua posição sobre o Parque da Cidade. Além disso, acusou Rui Rio de ser um "bombeiro pirómano" que "pegou um fogo" e, "passados oito anos, estamos todos a discutir como o vamos apagar".
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A candidata do PS diz não querer betão no parque, mas admite que uma das soluções passa por "alguma taxa de construção", a nascente, "na frente de Aldoar". Quanto ao metro, não quer que ele atravesse o parque.
"Obviamente que ninguém quer construções no Parque da Cidade", garantiu, após um longo percurso a pé. "Acabámos de atravessar uma obra de Fernando Gomes. É um grande legado do PS", destacou, ainda, notando que, do lado de Rui Rio, falta "um plano" ou um "guião". "Afinal o parque pode ser para pistas de aviação e pavimento?", questionou, junto à zona do Queimódromo, criticando, também, as infraestruturas que ali estão a nascer. E "o mais grave é que o Sport Club do Porto diz que se não conseguir comprar no Campo Alegre vai continuar a construir no parque".
"O parque está neste estado e ainda caem os custos das acções judiciais", concluiu, falando de uma "bomba-relógio ". As soluções, resume Elisa, são vender património em altura de crise; pedir um empréstimo, e "lá se vai o equilíbrio das contas", ou "promover acções que passam por alguma taxa de construção". Isto "a nascente do parque", na "frente de Aldoar", já "meia construída". Mas "não sei se os privados aceitariam isto em troca", ressalvou, prometendo "negociar".
A Rio acusou, ainda, de mudar de posição sobre o Bairro do Aleixo, que hoje irá visitar.