<p>A linha circular da cidade, que Elisa Ferreira quer antecipar para a segunda fase do Metro do Porto, devia ter duas ligações a Gaia: uma pela ponte da Arrábida e outra pela Maria Pia. Essa é a proposta que a candidata vai apresentar à Metro do Porto.</p>
Corpo do artigo
Na rede proposta pela Metro do Porto, a linha circular da cidade começa em Campanhã e termina na Faculdade de Letras, passando por Fernão de Magalhães, Marquês, Constituição, Casa da Música e Bom Sucesso. A candidata do PS à Câmara do Porto pretende, porém, que a Metro do Porto estude um trajecto alternativo, com "um arco mais aberto": Campanhã, Praça Velásquez, Combatentes, Arca d'Água, Prelada, Carvalhido, Casa da Música, Bom Sucesso, Campo Alegre e Gaia.
A ligação a Gaia seria feita por dois lados: um pela Ponte da Arrábida (pelo eixo central) e outro pela Ponte Maria Pia, que está a ser alvo de obras de recuperação. Segundo Elisa Ferreira, é perfeitamente possível colocar o Metro a atravessar aquela ponte centenária. "Os técnicos dizem que tem condições para isso, porque sempre foi uma ponte ferroviária", argumenta a candidata, sublinhando que a estrutura "foi preparada e calibrada para pesos muito grandes".
A proposta que Elisa Ferreira pretende submeter à apreciação da Metro do Porto com vista ao alargamento da amplitude geográfica da linha circular da cidade prevê igualmente, conforme anunciou anteontem, a antecipação da construção daquela linha, prevista para arrancar só "depois de 2018", para a segunda fase da expansão da rede de metro de superfície da cidade.
Para a candidata às autárquicas de 11 de Outubro, a linha circular da cidade é "muito mais importante" do que a linha do Campo Alegre, inserida na segunda fase, e em relação à qual o Governo e a Metro do Porto já manifestaram a intenção de lançar, em Setembro, o grande concurso público. "O Metro tem de servir mais a cidade", sustenta Elisa Ferreira.