A inauguração do Centro Escolar de Vilar de Mouros, no município de Caminha, baseado num projecto de recuperação da antiga escola primária, e que, agora, passará a albergar o Ensino Pré-escolar e Básico do Primeiro Ciclo, foi palco de uma "guerra" de cartazes entre a campanha do Partido Socialista e a do Partido Social-Democrata.
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Os socialistas quiseram vincar que a obra executada pela Câmara Municipal de Caminha (social-democrata) tinha a "marca política do Partido Socialista", ao ser comparticipada pelo Ministério da Educação. Decidiram, para esse efeito, colocar um cartaz nas imediações do centro escolar dando conta do alegado cunho socialista do projecto, junto a um outro já existente respeitante à propaganda global do concelho de Caminha.
Minutos antes da inauguração do referido centro escolar, um funcionário camarário foi atar ainda outro cartaz, da responsabilidade da Concelhia do Partido Social-Democrata, ao dos socialistas, dando conta que o Governo do Partido Socialista tinha pretendido "encerrar esta escola".
Face à profusão do argumentário afixado naquele centro escolar, aquando dos discursos, por altura do acto inaugural, o representante da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros (CDU) realçou a "piada à guerra de cartazes pela paternidade do centro".