São, provavelmente, a banda que mais público vai arrastar nos três dias do festival, mas garantem que nem a audiência conquistada à partida vai afectar a entrega e o empenhamento.
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O pianista e compositor dos Keane, Tim Rice-Oxley, promete mesmo "um concerto com alta energia e muita diversão".
Em entrevista à agência Lusa, o músico elogiou as capacidades performativas do vocalista Tom Chapman, adiantando que "tudo faremos para exceder as expectativas, mesmo que as pessoas já saibam que somos uma grande banda ao vivo".
O teclista do grupo, recém-chegado de uma minidigressão por várias cidades do Oriente, destacou o papel da música no esbatimento dos conflitos entre os povos. "Essas tensões são uma barbaridade. A vida é curta e deve ser vivida da melhor forma possível. Todos devemos fazer um esforço nesse sentido", frisou.
Pouco incomodado com as comparações entre os Keane e os U2 e Coldplay, Rice-Oxley apelida tal raciocínio de "preguiçoso", porque "temos um som próprio".
A banda de Bono é, aliás, uma das suas grandes referências. A tal ponto que gostava de repetir o seu percurso. "Eles têm vindo a evoluir ao longo das últimas décadas e é isso que eu gostava que nos acontecesse, ou seja, que saibamos mudar e evoluir com o tempo", afirmou.