A líder do Partido Operário de Unidade Socialista, Carmelinda Pereira, considerou que as eleições deste domingo eram "uma armadilha" para que os portugueses "referendassem o programa de governo da troika".
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Em declarações à agência Lusa, Carmelinda Pereira disse que "o resultado desta noite é apenas um episódio de uma situação que já estava escrita", uma vez que "fosse qual fosse o resultado das eleições, o partido que ganhasse tinha de pôr em prática o programa definido pela troika", constituído pelo Banco Central Europeu, pela Comissão Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional.
Para Carmelinda Pereira, "é preciso unir todo o povo trabalhador contra a privatização do que resta da EDP, da Portugal Telecom e da Caixa Geral de Depósitos". A líder do POUS defende ainda a "mobilização [do povo português] que tem de se concentrar na retirada da troika".
O POUS arrecadou 0,08 por cento dos votos das eleições legislativas desta noite, quando faltam apurar apenas quatro freguesias.