"A 5 de Junho, o grande desafio é saber se com a força do povo já estaremos nessa noite a renegociar a dívida", afirmou Francisco Louçã, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, onde o BE arrancou oficialmente a campanha eleitoral.
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Num mar de bandeiras coloridas, o líder do BE denunciou o facto do Tribunal de Contas estar "agora a apurar a contabilidade de uma negociação sorrateira a propósito do reforço feito pelo Estado aos concessionários da SCUT". E a vejam só a facilidade do favorecimento: O TC diz que nos últimos meses Sócrates está a assegurar aos concessionários das SCUTS um suplemento de dez mil milhões de euros".
Antes Luís Fazenda, vice-presidente do Parlamento tinha incendiado o pavilhão. "Nós não vergamos a Merkel. O BE está com a luta dos precários" assegurou Fazenda. O ideólogo da criação do BE lançou um grito de alma: "Precários de todos o país uni-vos!".
Ana Drago: "Sócrates deu um calote no país"
"José Sócrates deu um calote no país. Disse que 7 % era um desemprego intolerável e agora, com o seu governo, estamos com mais de 12 % de desemprego", denunciou Ana Drago.
Por isso, "o que temos de fazer é votar em quem defende este país destes calotes", disse Dragro, frisando que esse voto é no Bloco.