Luís Marques Mendes pediu, quarta-feira à noite, em Matosinhos, um "cartão vermelho" para o PS e os falsos independentes, no dia 29.
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O antigo presidente do PSD, que garantiu não ser a sua presença no Cine-Teatro Constantino Nery um sinal do regresso à política ativa, justificou o apoio à candidatura de Pedro da Vinha Costa à Câmara pelo afeto e pela urgência de uma intervenção de cidadania.
"O que se joga em Matosinhos - muito mais do que um combate entre partidos, pessoas e propostas de desenvolvimento para o concelho - é um caso singular", disse. "É preciso pôr ordem no descontrolo e no descalabro que se vive em Matosinhos".
Criticando o PS concelhio, "que muda de candidato em função dos interesses que tem no concelho", apontou baterias a António José Seguro, ao acusar o líder do PS de apoiar António Parada porque garante mais votos no partido.
Vinha Costa congratulou-se com a presença do antigo presidente do PSD no comício. "É muito gratificante. Representa o apoio e estímulo de uma das figuras mais atentamente escutadas no comentário político", disse.
O candidato do PSD à câmara de Matosinhos afirma-se convencido da vitória nas eleições. Ontem, partilhou com os apoiantes que encheram o cine-teatro as razões dessa convicção.
"Apesar de haver sete candidaturas, há apenas três com hipótese de ganhar. E, dessas, duas são exatamente iguais", afirmou. "O que os divide não é a ideologia, não são as propostas ou os projetos, mas a vontade que cada um deles tem de conquistar o poleiro", atirou Vinha Costa.