<p>Um parque arqueológico e cultural, ideia proposta pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, a musealização das ruínas das Carvalheiras e do Teatro Romano são as novas ideias apresentadas por Mesquita Machado.</p>
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O candidato do Partido Socialista à Câmara de Braga e actual presidente apresentou, ontem, o seu programa eleitoral. Se o presidente da comissão de honra, Sérgio Machado dos Santos, apelidou as linhas mestras como "a cereja em cima do bolo" de todo o trabalho desenvolvido até agora, a verdade é que nada de novo foi apresentado. Aliás, a primeira impressão é que este é mesmo um programa eleitoral para fechar o ciclo "Mesquita Machado" à frente dos destinos da autarquia.
A via circular exterior, os projectos do Monte Picoto, do parque da Ponte e do Rio Este, a piscina e o pavilhão multiusos e a requalificação do rio Cávado são tudo ideias que o presidente da Câmara tem vindo a anunciar, nos últimos tempos, estando já, algumas delas, em fase de execução. "Quem vai votar tem que saber no que vota e em que ideias vota", começou por dizer o autarca.
Depois de uma breve explanação dos resultados obtidos nos últimos quatros anos, onde assumem destaque a conclusão da rede de água e saneamento, a conclusão do Theatro Circo e o fecho dos acessos, Mesquita Machado considera ser possível "avançar para outras ideias e repensar o futuro". Uma das linhas mais vincadas prende-se com a qualidade de vida dos bracarenses: "Está na altura, depois de termos a cidade bem dotada de infra-estruturas, de pôr as pessoas a usufruir dessas mesmas infra-estruturas".
De todas as propostas apresentadas aquela que mereceu mais ironia por parte do candidato socialista foi a referente às Sete Fontes: "Há para aí, muita gente que se esquece que fui eu, enquanto presidente da Câmara, que coloquei funcionários a tomar conta das Sete Fontes para que aquilo não fosse vandalizado. Se ainda existem Sete Fontes, eu tenho uma quota-parte importante nisso".