Com quartel-general montado, como de costume, na sede nacional, o CDS-PP teve, pela voz de Pedro Mota Soares, número dois na lista pelo círculo de Lisboa, a primeira intervenção oficial, uma reacção genérica às projecções da abstenção.
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Salvaguardando que as projecções não passam disso mesmo e carecem de confirmação, o até agora líder do grupo parlamentar centrista apontou algumas possíveis razões para o recorrente fenómento de alheamento. "Não se conseguiu recuperar a confiança dos eleitores", disse o candidato a deputado, admitindo que haverá uma "tendência para igualizar todos os políticos" e salientando a necessidade de dar "oportunidade a políticos novos".
Entre outros aspectos, Mota Soares salientou, ainda, a necessidade de "assegurar a fidelidade dos cadermos eleitorais", vincando que a abstenção elevada poderá ser, em parte, sinal de que a limpeza das listagens de eleitoresterá de ser optimizada e encarada como uma prioridade.
No Caldas, o ambiente é de serenidade - lembre-se que Paulo Portas pediu, recorrentemente, que não houvesse euforias, mas parece notório que os centristas dispõem de indicadores que os levam a confiar num bom resultado.