O penafidelense Osvaldo Garcia demorou dois meses e cinco dias para cumprir o sonho de atravessar África em moto e oferecer uma bandeira de Portugal à selecção.
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"Enfrentei esta aventura para estar junto da selecção e transmitir-lhe o meu apoio total. Homenagear os Xutos e Pontapés, que deram o seu nome ao modelo da moto que utilizo, e, ainda, para pôr em relevo a excelência de um veículo português de pequena cilindrada, que foi capaz de sobreviver a uma viagem duríssima sem avarias, acidentes, furos e com um orçamento muito baixo", contou, à chegada.
Com 15 quilogramas a menos do que aqueles com que iniciou a viagem de cerca de 18 mil quilómetros, Osvaldo Garcia garante, mesmo assim, que esta aventura "foi mais fácil do que pensava".
Em Magaliesburg, conseguiu o que desejava e foi recebido pela selecção, com quem teve oportunidade de confraternizar.
"Adorei a forma como fui recebido, as lembranças, o poder ter estado junto dos jogadores, ser fotografado com eles. Agora vou descansar alguns dias e no próximo domingo regresso a Portugal... de avião. Esta foi a viagem de uma vida. Uma aventura que, provavelmente, não volto a ter oportunidade de repetir", concluiu.