No dia em que Rúben Amorim se juntou à selecção portuguesa na África do Sul, Nani comentou a sua saída do lote de convocados, devido a lesão. O jogador do Manchester United lembrou que a infelicidade pode acontecer a qualquer um.
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"É uma infelicidade que pode acontecer a qualquer um. Mas a vida continua", disse ontem Nani, nas suas primeiras declarações, depois de ter sido forçado a deixar o lote de opções à disposição de Carlos Queiroz para a fase final do Mundial. O extremo português, afastado devido a uma lesão no ombro esquerdo que lhe afecta a clavícula, permanece, no entanto, entre a comitiva lusitana. "Agora, é recuperar o mais depressa possível", orientou o jogador do Manchester United.
Nani aproveitou a oportunidade para expressar um voto de confiança nos seus colegas: "Confio nos meus companheiros e sinto que a Selecção vai fazer um grande mundial", disse ainda o craque português.
Entretanto, Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol disse ser "normal" que Nani esteja triste, mas realçou que o jogador "tem muitos Euros e Mundiais à sua frente".
O dirigente aproveitou para desmentir que tenha havido qualquer problema entre Nani e Carlos Queiroz: "As pessoas ou são mal intencionadas ou desconhecem totalmente o assunto. O Nani lesionou-se e não há nada a fazer, O próprio Manchester sabe bem o que se passa", salientou.
Entretanto, Rúben Amorim já se juntou à Selecção. O jogador do Benfica, escolhido para substituir Nani, chegou ao Valley Lodge de Magaliesburg às 6.40 horas de ontem, na companhia de Carlos Godinho, director desportivo da Selecção. À chegada, não prestou declarações. Na véspera, em Lisboa, já havia "fintado" a comunhicação social presente no Aeroporto, ao entrar na aerogare, por uma porta lateral. A situação repetiu-se em Joanesburgo, após ter feito uma escala em Moçambique.
O médio, de 25 anos, chega à Selecção sem nunca ter feito parte das opções de Queiroz.