No dia em que o candidato socialista António Parada voltou ao tema da Educação,para assegurar que todas as escolas públicas de Matosinhos estarão abertas das 7.30 às 19 horas sem custos para os pais e sem perda de postos de trabalho nas IPSS e privados, foi também dia para mais uma discreta, mas intencional, marcação à zona de Narciso Miranda à campanha rosa.
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Pelas ruas pouco movimentadas do Padrão da Légua, a arruada de Parada seguiu ligeira e charmosa: os homens chamados de "amigos", as mulheres de "queridas", beijinhos e canetas. O candidato entrou em todos os cafés e lojas, subiu a autocarros, abordou todos. Falou da crise, prometeu benefícios fiscais e baixar o IMI, solidarizou-se com um povo em crise.
À distância, no fundo da coluna rosa que correu com eficácia o perímetro de campanha, Narciso mostrava-se para ser visto, para "colar" o que na frente do pelotão era dito. Como disse ao JN, servia a sua presença "para lembrar o PS que deu a Matosinhos uma dimensão nacional".
Os metros de apoio terão sido medidos com rigor, porque jamais o antigo presidente da autarquia chegou perto do candidato socialista, gorando todas as oportunidades de foto. "É fundamental que os princípios do PS voltem à câmara municipal", justificou Narciso Miranda.
A bandeira do dia de campanha foi a Educação. António Parada voltou a explicar o projeto de alargamento do horário das escolas públicas, para garantir os postos de trabalho nas IPSS e nos privados que atualmente asseguram ATL. "Serão integrados no projeto da câmara", garantiu. v
António Parada
Candidato do PS
"Os ATL e os privados serão integrados no projeto e pagos pela prestação
de serviços".