Como qualquer festival, o Marés Vivas foi pródigo em surpresas e confirmações. Mas também desilusões, embora em número francamente reduzido.
Corpo do artigo
Destas realce-se o relativo desapontamento que foi o espetáculo dos Smashing Pumpkins. Nem tanto pela má forma fîsica de de Billy Corgan, mas sobretudo pelas limitações de uma voz que outrora se distinguia com facilidade ou ainda pela incapacidade em captar a plateia com os temas mais recentes.
Se a impressionante adesão popular aos cada vez mais maduros 30 Seconds to Mars veio apenas ao encontro da enorme expectativa com que vinham rotulados - tal como aconteceu com a celebração da dança que foi o set de David Guetta - , mais surpreendente foi o modo como os Bush, por algo datada que já seja a sua música, conseguiram ditar leis numa noite que não parecia fadada para eles.
Sinal positivo ainda para os portugueses Virgem Suta, The Throes + The Shines e Rui Veloso.