O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu este domingo aos portugueses para mostrarem um "cartão vermelho" ao Governo do PS, depois de lhes terem mostrado um "cartão amarelo" em 2009.
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Num discurso durante uma festa comício na Afurada, no concelho de Gaia, Passos Coelho pediu também uma "maioria" que lhe dê condições para governar com sucesso, afirmando: "Se os portugueses não quiserem essa maioria, todos sofreremos mais".
O presidente do PSD refutou a ideia de que os sociais-democratas querem a "desforra" das anteriores derrotas eleitorais: "Nós temos de voltar a erguer-nos do chão, quando nos deixaram chegar ao chão e ficar sem dinheiro. Nós queremos é tratar do futuro de Portugal, não é ajustar contas com os portugueses".
Nesta festa comício na freguesia de São Pedro da Afurada, junto ao Douro, estiveram com Passos Coelho figuras do PSD do distrito do Porto como Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Filipe Menezes.
Quem não esteve presente foi o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio.
Na sua intervenção, o presidente do PSD acusou o Governo de José Sócrates de ter deixado sem ajuda quem mais precisa, "porque o Estado que as devia apoiar faliu".
Segundo Passos Coelho, nas legislativas de há dois anos os portugueses "mostraram um cartão amarelo ao PS retirando-lhe a maioria absoluta", e agora têm de lhe aplicar o castigo máximo: "Nós temos de mostrar um cartão vermelho a quem nos conduziu a esta situação".
O presidente do PSD alegou que a sua campanha "cada vez trás mais gente" e "não é só a gente do PSD, são as pessoas de Portugal, não interessa aonde votaram antes", que ficaram "descrentes, desiludidas" com a governação do PS.