Cavaco Silva, que votou numa escola de Lisboa, manteve o "silêncio total" sobre qualquer outra matéria.
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"Acabei de exercer o meu direito de voto e espero que os portugueses que ainda não o fizeram façam um esforço, se desloquem às assembleias de voto, não fiquem em casa e votem", afirmou o chefe de Estado, Cavaco Silva, depois de ter votado numa escola de Lisboa.
Sublinhando que se tratam de "eleições são muito importantes para o país", Cavaco Silva defendeu que todos os portugueses devem votar "para dizer dessa forma o que querem para o futuro de Portugal".
Questionado sobre quando irá quebrar o seu silêncio sobre todo o que aconteceu ao longo da campanha eleitoral, o Presidente da República reiterou a sua intenção de ficar em "silêncio total até ao dia das eleições".
Perante a insistência dos jornalistas sobre quando vai dar "explicações" e falar sobre "o que se passa, o que se passou e a decisão que tomou", numa alusão ao afastamento do seu assessor Fernando Lima e ao 'caso das escutas', Cavaco Silva repetiu que manterá o "silêncio total" até ao dia das eleições.
"Repito, eu disse que manteria o meu silêncio total até ao dia das eleições e eu cumpro aquilo que digo", declarou, escusando-se a responder se está a referir-se ao dia de hoje, das eleições legislativas, ou das eleições autárquicas, que se realizam a 11 de Outubro.
"Não é o momento para responder a essa questão", disse apenas.