Por entre os pins luminosos de um patrocinador e as lanternas distribuídas pelo Jornal de Notícias, actuaram os Primal Scream. O rock do grupo de Bobby Gillespie animou o público, que aguardava pelos cabeça-de-cartaz Kaiser Chiefs.<br />
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Os presentes no Cabedelo, V.N. de Gaia, alinharam com a banda escocesa, mas, notoriamente, não era a preferida das massas. O pop "orelhudo" dos britânicos assentava melhor na plateia jovem que se estendia pelo recinto.
Bem composto, mas não cheio, o recinto do Marés Vivas viveu momentos calmos entre as imagens de guerra que os Primal Scream fizeram passar nos ecrãs gigantes que ladeiam o palco.
A tradicional palavra portuguesa "obrigado" fez ecoar as palmas nas margens no Douro, mesmo que o som do concerto não estivesse nas melhores condições, ao contrário do que aconteceu com os Lamb.
Menção à organização do festival que tem cumprido escrupulosamente o horário. Coisa rara nos eventos musicais portugueses.