O PSD/Madeira perdeu sete das 11 câmaras da região que detinha desde 2009, incluindo o Funchal, para a coligação "Mudança", formada por seis partidos.
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O PS conquistou Machico, Porto Moniz e Porto Santo, o CDS-PP a Câmara de Santana e os movimentos independentes tiraram ao PSD os municípios de São Vicente e Santa Cruz.
"Houve aqui uma mensagem que eu reconheço que não passou, a desmarcação que existe" do PSD da Madeira face ao PSD nacional, disse Alberto João Jardim, também presidente do Governo Regional, que adiantou: "Houve, claramente, uma penalização por causa da política nacional, não vale a pena esconder isso. Por outro lado, também há aqui fortes resquícios, ainda, da tentativa de destruição do PSD por dentro que se deu no mês de novembro do ano passado e contra a qual vamos continuar a trabalhar".
Em novembro, o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, disputou as eleições internas no PSD/M contra Alberto João Jardim, tendo este vencido com uma diferença de 142 votos.
Para o líder do PSD/M, "o povo em Democracia quando vota tem sempre razão" e "quando o povo tem razão também tem a responsabilidade daquilo que a seguir se vai passar", desafiando os eleitores a "exigir o cumprimento das promessas".
Questionado se vai trabalhar com os municípios agora conquistados pela oposição, o dirigente social-democrata garantiu que vai "trabalhar com o objetivo do bem comum da região", recordando que "a oposição disse sempre que havia uma interferência do Governo Regional nas câmaras".