Que grande entrada! Rúben Amorim deixou, ontem, sexta-feira, bem claro que está na África do Sul para jogar, nada incomodado com o facto de ter sido o último a integrar o estágio.
Corpo do artigo
E parece mesmo muito confortável no seio da selecção, uma vez que não hesitou em dizer que não cumprimentará Luisão e Ramires, os colegas brasileiros do Benfica, se Portugal não for apurado para os oitavos. "Se não nos qualificarmos, não terei qualquer interesse em falar com eles".
O médio prestou as primeiras declarações desde que chegou a Magaliesburg e entrou com a força toda.
"Não fico nada melindrado por ter vindo substituir um colega. Vim para jogar", disse. "Como fui recebido? O Nani brincou comigo e deu-me as boas-vindas. Este grupo tem um grande espírito, são muito brincalhões. Quem está de fora, não se apercebe, mas a união é grande. Sim, do Benfica apenas estou cá eu e o Coentrão, mas isto é a selecção e, além disso, ele vale por muitos, pois fala pelos cotovelos".
Rúben Amorim contou, então, como ficou a saber que teria de viajar para se juntar à equipa das quinas. "O professor Carlos Queiroz ligou-me. Estava atento, até antes, quando surgiu a lesão do Tiago. Sabia que estava de reserva, mas nunca pensamos que pode acontecer. Depois de ter sido campeão, está a ser um ano de sonho".
Drogba com dois sabores
Depois das declarações de Eriksson, seleccionador da Costa do Marfim, que apontou no sentido da utilização de Drogba frente às quinas, o polivalente das águias afirmou que é "bom para o futebol, mas mau para Portugal". Simples e directo.