Apesar de apenas ter início oficial no próximo dia 24 de Maio, o secretário-geral do PS deu, na manhã de sábado, em Matosinhos, o tiro de partida para campanha eleitoral, pedindo o empenho de todos os socialistas e simpatizantes para uma vitória
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"Esta campanha começa para o PS, com o PS na rua e apelo a todos os socialistas, a todos os simpatizantes para que nos empenhemos nesta campanha para que o PS faça daqui uma arrancada para uma vitória eleitoral ao serviço do país", declarou José Sócrates a algumas centenas de pessoas que o escutavam no mercado matosinhense, um dos mais famosos e emblemáticos bastiões socialistas.
Antes, o presidente da Câmara local tinha deixado duras críticas ao PSD. "Deixem-se de ódios", apelou Guilherme Pinto, considerando que os social-democratas estão a fazer "a campanha mais miserável que até hoje se assistiu", garantindo, por sua vez, que o PS está nesta campanha "pela positiva".
Para trás tinha ficado uma pequena arruada pelas ruas de Matosinhos, onde José Sócrates foi recebido entusiasticamente por uma multidão aos gritos de "PS, PS, PS".
Acompanhado pelo cabeça de lista às legislativas pelo círculo do Porto, Francisco Assis, e conduzido pelo presidente da Câmara Municipal e pelo presidente da Junta de Freguesia, António Parada, respectivamente, José Sócrates percorreu o trajecto entre a rua Serpa Pinto e o mercado sempre ladeado por muitos simpatizantes e não se furtou ao típico carinho e afecto das gentes matosinhenses que se manifestaram em abraços, beijos e festas na cara.
Dentro do mercado, esperavam o secretário-geral do PS algumas centenas de pessoas que o receberam novamente efusivamente com gritos de PS.
Distribuindo cumprimentos pelas várias bancas de peixe, frutas e verduras, entre alguns apertos e empurrões, José Sócrates proferiu um curto discurso num palanque improvisado no primeiro andar para a multidão que se concentrava nas escadas e no piso inferior.
A saída do secretário-geral do PS fez-se ao som de música popular com letra personalizada e dedicada ao "nosso José Sócrates".