Entre a "mudança e a modernidade", que a candidatura socialista corporiza, e o "marasmo e a estagnação", supostamente representados pela gestão comunista. Foi nestes termos que José Sócrates sintetizou a disputa autárquica em Setúbal, município que o PS está apostado em recuperar.
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Durante um janttar de apoio à candidata do partido à Câmara, Teresa Almeida - que contou também com a presença do presidente do PS,Almeida Santos, e de Maria Barroso, mulher de Mário Soares - o secretário-geral socialista encheu o discurso de indirectas à gestão da Maria das Dores Meira, cabeça-de-lista da CDU. "Setúbal precisa de um projecto de modernidade, porque precisa de se afirmar como uma cidade aberta ao futuro e à mudança, com dinamismo e ambição", afirmou, aludindo à necessidade de proporcionar à cidade "boa qualidade de vida".
"Setúbal precisa de se abrir ao dinamismo, àqueles que querem arriscar, que querem construir uma cidade com futuro. Hoje, o sucesso económico de um país depende do sucesso económico das suas cidades - isso é absolutamente indiscutível", sustentou José Sócrates.
O líder do PS fez questão de elogiar as qualidades políticas e pessoas da candidata, antiga vereadora da equipa de Mata Cáceres. "Teresa Almeida é uma pessoa competente e capaz, com bom currículo profissional, com inteligência e experiência. Mas Teresa Almeida é também uma mulher com bom gosto e todos sabem como Setúbal precisa de líderes políticos com bom gosto para a sua cidade".
Minutos antes, a cabeça de lista apelara ao voto útil na sua lista, acusando a gestão CDU de assistir ao aumento da criminalidade "de braços cruzados" e de estar "contra as empresas e, por essa via, contra o emprego".