A Suécia despediu-se esta terça-feira do Euro2012 em futebol com o moral reforçado, depois de derrotar a França, por 2-0, com os gauleses a seguirem em frente no grupo D, juntamente com a Inglaterra.
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Os nórdicos, que ainda não tinham pontuado (perderam com Ucrânia e Inglaterra), jogavam apenas pela honra e conseguiram um excelente resultado, impondo-se a um adversário a quem não ganhavam desde 1969.
Para dar brilho à festa sueca, fica ainda um grande golo de Ibrahimovic, um remate de moínho fortíssimo, a fazer o 1-0, aos 54 minutos.
Começava a desenhar-se aí a primeira derrota dos franceses em 23 jogos e, sensivelmente, dois anos. Aos 90+1 minutos, Larsson confirmava o resultado, com um 2-0 que poucos previam.
Quatro dias depois de uma estimulante vitória sobre a Ucrânia, por 2-0, a França "carimba" o apuramento, mas pela porta mais pequena e a depender do triunfo da Inglaterra sobre a seleção anfitriã.
Para os quartos de final, fica com a "fava" de ter de jogar com a Espanha - campeã europeia e mundial em título - e passa a ter um jogador importante a menos, já que Mexès vai ficar de fora devido a castigo.
Tirando algumas acelerações de Ribéry ainda no primeiro tempo, nomeadamente aos oito e 45 minutos, a França pouco fez para ganhar o jogo, "adormecida" com as notícias da igualdade no outro jogo, que também a favoreciam.
A nível defensivo, a França fraquejava e via, já no início do segundo tempo, Toivonen enviar uma bola "aos ferros".
Cedendo o comando no meio campo ao adversário, a França teve mais uma séria ameaça aos 53 minutos, com uma perdida de Larsson, e, volvido um minuto, nada parou a "bomba" acrobática de Ibrahimovic - um remate de moínho, bem enrolado e sem qualquer hipótese de defesa para Lloris.
A partir daí a França reagiu minimamente, conseguindo remates centrados de Nasri e M'Vila, mas o golo não apareceu.
Viria a acontecer, sim, mas nos descontos de tempo e para a Suécia, com Larsson a dar a "machadada" final no orgulho gaulês.
Já eliminados, os suecos saem de cabeça bem erguida, enquanto os gauleses seguem em frente com razões para ficarem apreensivos, num jogo sem "casos", arbitrado pelo português Pedro Proença.