Tape Junk é a mais recente aposta de João Correia, vocalista de Julie and the Carjackers. Um projeto "pessoal" que o artista está "radiante" por poder mostrar no festival Paredes de Coura.
Corpo do artigo
João Correia é, acima de tudo, um baterista. Quem o diz é o próprio que, em entrevista ao JN, garante que era esse "o seu papel na música" antes de se deparar com o desafio "Julie and the Carjackers". "Foi a primeira vez que saltei da bateria e comecei a escrever, a cantar e a tocar, pelo que decidi editar um disco com canções minhas", refere.
É nesse contexto que surge Tape Junk, projeto mais pessoal que apresenta no dia 13 de agosto em Paredes de Coura. "Se não houvesse Julie and the Carjackers este projeto acabaria por não existir", diz, pois foi essa banda que lhe deu "confiança para descobrir" a sua voz. Ao escrever para Julie foi encontrando um "outro tipo de escrita", "coisas mais pessoais" que culminaram numa "espécie de demo" compilado agora em "The Good and the Mean".
Depois, surgiria o convite para ir para estúdio. Assim, o "projeto pessoal" acabou por evoluir para uma banda, de quatro elementos. "Resolvi escrever quase como se estivesse a falar", num exercício que haveria de ser editado e distribuído legal e gratuitamente online.
Agora, anda por aí a mostrar o resultado. "Já demos vários concertos em clubes e estivemos no Mexefest", relembra João Correia. O próximo desafio é Paredes de Coura. "É com carinho enorme que lá vou, pois é aquele festival em que nunca calhei de tocar com nenhuma banda e é onde encaixo melhor o meu som", acredita. "Fiquei radiante com o convite para abrir o festival. Estamos cheios de pica para tocar", salienta.
Julie and the Carjackers não estão, contudo, colocados de lado. A banda deve começar a pensar em novas aventuras "já em setembro", altura em que vai começar a compor um novo disco.