Os nervos dominaram o ambiente no miniestádio do Mar Shooping. A assistência que foi assistir à meia-final do Portugal-Espanha do Euro2012 aplaudiu entusiasticamente cada incursão pelo ataque da equipa das quinas. No final, a desilusão.
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Vestidos a rigor, os adeptos encheram por completo o miniestádio do centro comercial, na esperança de transmitirem energia positiva aos jogadores diretamente de Matosinhos para a Ucrânia. A confiança na vitória da seleção era total e todos acreditavam que o próximo destino seria Kiev.
O primeiro ponto alto aconteceu quando começou a ser entoado o hino. Cachecóis e bandeiras no ar e vozes afinadas no apoio a CR7 e companhia. Nem no intervalo, os adeptos abandonaram o lugar em frente ao ecrã gigante.
A ansiedade começou então a apoderar-se dos portugueses à medida que o cronómetro avançava. Aos 90 minutos, o público levantou-se com o ataque de Portugal e ficou incrédulo com o falhanço de Ronaldo, que poderia matar o jogo.
Pouco depois, os adeptos prepararam-se para mais 30 minutos de muitos nervos e sofrimento. O impasse na partida começou a deixar os adeptos à beira de um ataque de nervos. Ainda assim não desarmaram no apoio à seleção, quer com cânticos de "Portugal Olé", quer fazendo ruído com buzinas e vuvuzelas.
Depois veio a lotaria dos penáltis. Os corações bateram forte e os nervos ficaram em franja. Até que o golo de Fabregas deitou por terra a ilusão de toda uma nação... Portugal volta a falhar uma final.