A 5.ª edição do Optimus Alive arranca na quarta-feira e Álvaro Covões, promotor do festival, espera receber 170 mil pessoas durante os quatro dias. Uma das novidades de 2011 é o quinto palco: um coreto.
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Quais são as principais novidades da edição deste ano do festival?
Como é hábito, as grandes novidades são mais de 120, porque temos mais de 120 artistas que vêm participar nesta 5.ª edição do Optimus Alive. A grande novidade é um coreto. Quisemos apresentar um pouco da música tradicional portuguesa e da cultura portuguesa, então o nosso quinto palco é um coreto, onde vão estar residentes os Homens da Luta e por onde vão passar grupos tradicionais como o rancho folclórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Há algum nome que quisessem trazer e que não tenha sido possível?
Há sempre. Estamos sempre dependentes das agendas dos artistas. Ontem [domingo] houve três grupos que terminaram a tournée europeia: Queens of the Stone Age, Linkin Park e Kings of Leon. Qualquer um deles teria lugar no Optimus Alive.
Esta é a edição mais cara da história do festival. Já é uma aposta ganha?
Tem sido. No ano passado quebrámos o enguiço nos festivais em Portugal, que foi esgotar um dos dias com antecedência. Este ano, repetimos o feito, desta vez com 40 dias de antecedência. Só isto já mostra uma aposta ganha. Mas, acima de tudo, há cada vez mais bandas a querer participar no festival e cada vez recebemos mais estrangeiros - este ano vamos passar a fasquia dos 12 mil.
O primeiro dia está esgotado. Quais as expectativas para os outros três?
Os outros dias apresentam uma lotação muito simpática. Numa capacidade total de 200 mil pessoas, traçámos a meta das 170 mil.
Um conselho para os festivaleiros.
Que quem vier faça o trabalho de casa. Os horários estão publicados e é bom que as pessoas escolham aquilo que querem ver, porque a oferta é muita. Temos três palcos principais (Optimus, Clubbing e Super Bock) e cada um deles é um festival.